O mundo vai acabar pela 201° vez
O número do título não é uma invenção da minha cabeça. Existiram pelo menos 200 previsões sérias de que o mundo iria realmente acabar.
Se ainda duvida, depois pesquisa sobre essas previsões aqui: Ano 1000, William Miller (1844), Testemunhas de Jeová (1914), Testemunhas de Jeová (1925), Testemunhas de Jeová (1975), Harold Camping (maio de 2011), Harold Camping (outubro de 2011), Cometa Halley (1910), Bug do Milênio (Y2K – 1999/2000), Planeta Nibiru (2012), Nostradamus, Calendário Maia (2012), previsões virais na internet
Sua vida vai mudar quando você entender que o mundo realmente está prestes a acabar e que por mais contraditório que pareça, esse não é o maior problemma, mas sim você se preocupar com isso. Pensa comigo, não precisa nem ser um míssil intercontinental ou uma bomba atômica pro mundo acabar, basta uma doença, um acidente, uma bala perdida e o SEU mundo acabou.
Agora que você entendeu que o assunto é serio, e provavelmente chegou aqui através do último vídeo do canal, acredito que queira saber como parar de se preocupar com essas bostas e começar a viver sua vida como nunca viveu independente de qualquer crise.
1. Entenda a natureza da preocupação: ela é inútil diante do inevitável
A maioria das pessoas acredita que se preocupar é sinônimo de responsabilidade. Como se o sujeito que se desespera com o noticiário fosse mais consciente do que aquele que apenas segue com a vida. Mas essa lógica está podre desde a raiz. Dale Carnegie estudou isso profundamente: a preocupação é a ilusão de controle sobre aquilo que não se pode controlar.
E isso tem um custo. Segundo estudos da Mayo Clinic, a preocupação crônica afeta o sistema imunológico, acelera o envelhecimento e contribui diretamente para doenças cardíacas. Em outras palavras: talvez o mundo não acabe amanhã, mas você pode estar acabando antes dele, por dentro, todos os dias, só porque insiste em se prender ao que não pode resolver.
E o mais cruel: 90% das coisas com as quais nos preocupamos nunca acontecem. Carnegie mostra que grande parte das nossas ansiedades vêm de hipóteses, suposições, cenários imaginários que nunca se concretizam. Estamos sofrendo à toa, perdendo tempo, energia, sono e vida por antecipação. A verdadeira ameaça não é o fim do mundo — é a sua paralisia diante dele.
2. Crie compartimentos de aço para o presente
Você não enlouquece por viver demais. Você enlouquece por tentar viver ontem, hoje e amanhã ao mesmo tempo. É como tentar respirar o ar de três salas diferentes enquanto está trancado em uma só. Não dá. Foi por isso que Carnegie defendeu a ideia de viver dentro de "compartimentos de aço" — espaços mentais onde o ontem já não entra e o amanhã ainda não tem permissão para chegar.
É difícil? Sim. Mas é necessário. A única realidade que você consegue manipular está no agora. Tudo o que existe fora disso é especulação — e especular a própria desgraça virou passatempo de gente ansiosa. Quem vive fora do presente não vive. Apenas gera angústia em troca de nada. Você não resolve o futuro com pensamento obsessivo. Você prepara o futuro agindo no presente com clareza.
Portanto, ao invés de perguntar "e se tudo der errado?", comece a se perguntar: "o que eu posso fazer agora que me coloca em posição melhor, mesmo que o pior aconteça?". O jogo não é prever o fim. O jogo é se tornar alguém que sabe viver mesmo quando tudo parece prestes a terminar. Porque o mundo vai acabar — mas o seu tempo aqui ainda não acabou. E isso já é motivo suficiente pra continuar.
3. Aja, mesmo com medo — e mate a ansiedade com movimento
Você não precisa eliminar o medo pra começar a agir. Isso é uma mentira perigosa que contam pra vender segurança emocional. A verdade é que a ação vem antes da coragem, não depois. E enquanto você espera se sentir preparado, o medo vai tomando espaço e se transformando em paralisia. Carnegie escreveu com todas as letras: a ação é o maior antídoto contra a preocupação.
A ansiedade cresce no silêncio da inércia. Quando você não se mexe, sua cabeça vira um campo de batalha — e você sempre perde. O cérebro começa a fabricar cenários, criar monstros, multiplicar riscos. Mas no momento em que você age, mesmo que imperfeitamente, a mente muda de foco. O corpo entra em modo de execução, e o pânico recua. Não porque ele desapareceu, mas porque não encontrou mais espaço.
Por isso, não espere as condições perfeitas. Comece com o que tem, do jeito que dá. Faça uma ligação difícil, finalize uma tarefa, levante da cadeira. Movimento gera clareza. Clareza diminui o medo. E quando o medo perde força, você volta a ter o controle — não do mundo, mas de si. E isso basta pra atravessar qualquer crise, até mesmo o fim do mundo.
Esse texto caiu como uma luva para mim, me chamo Lucas tenho 27 anos, venho batalhando a um bom tempo com a depressão e ansiedade e devido a tudo isso fez com que eu tivesse perdido 8 anos da minha vida, sempre me encontrava nesses dilemas do passado com o presente e tentanto fortemente projetar o futuro, mas toda a ação que eu tentava logo após vinha a desistir, não vou dizer que não tenho medo ainda conta dos traumas do passado que devo esquecer e melhorar para o meu presente, de toda a forma agradeço pelo texto deu uma clareada em algumas coisas para mim, agradeço de verdade.
Cara sinceramente o universo ele e louco né, exatamente o que eu tava precisando, pequeno background(tenho 24 anos trabalho numa fábrica e estou treinando para substituir uma pessoa mais velha na empresa, tenho 2 filhos) e eu estava me sentindo assim tentando ser bom demais parar ser aceito nesse lugar novo em que me querem, e você vem e aparece com ótimos conselhos.
Vim pelo vídeo mas lá eu sou o Henrique, aq tô usando o email do delivery.